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sábado, 29 de maio de 2010

Live Sounds: Apresentação ao vivo de The Godspeed Society

Finalmente, os The Godspeed Society apresentarão ao vivo e a cores o excelente trabalho que têm vindo a desenvolver (estando apenas 3 músicas no myspace da banda). A 17 de Julho, pelas 23horas e 30 minutos, eles vão apresentar histórias de horror e arrepiar no palco do Side B (Benavente). Um espectáculo único, onde a representação, a voz e a originalidade das músicas impressionarão os presentes. 

sexta-feira, 28 de maio de 2010

What my feelings sound like...

Hoje acordei exausta... É difícil acreditar que dormi mesmo 8 horas! Nada melhor do que o novo álbum de Dew Scented para dar energia e acolher-me neste novo dia em que tenho tanto para fazer. O novo álbum "Invocation" está poderoso e vale a pena ouvir. Ainda recentemente cá estiveram para o Moita Metal Fest, mas vão voltar para o Caos Emergente em Julho.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Live Sounds: Sugestões para o fim de semana

Sexta-feira, 28 de Maio de 2010

Depois de uma semana de trabalho, nada melhor que o som dos Asneira e Katabatic (estes já os vi duas vezes e recomenda-se bastante) para relaxar às 23h, no Teatro de Bolso, em Coimbra.

Sábado, 29 de Maio de 2010

Depois do momento relaxante de sexta-feira, o sábado é para gastar energias no Blindagem Metal Fest na Associação Cultural e Desportiva de Ílhavo. Conta com a presença de Pitch BlackThe RansackDemon DaggerHacksawEstado de sitio e Unblesse Dark.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Sounds like...

EVANESCENCE - AMY LEE = WE ARE THE FALLEN

Após os Evanescence terem ficado reduzidos a um único membro (Amy Lee... que teve a árdua tarefa de dar continuidade à banda, arranjando novas músicas e membros), os ex-membros voltam-se a juntar para um novo projecto, no qual incluem uma menina do programa American Idol.  O nome parvo que deram ao projecto não surge por acaso, pois eles assumem-se como os "The Fallen", em que "Fallen" é o nome do último álbum dos Evanescence que criaram. As semelhanças são mais que evidentes e certamente propositadas para um sucesso comercial...





AFTER FOREVER = REVAMP

Os After Forever acabaram... A ex-vocalista Floor criou um novo projecto que poderia ser muito bem a continuação da banda anterior. Com o nome (nada cliché e a não lembrar nada as modas actuais) ReVamp, este é uma mistura bem conseguida de tudo o que a cantora já fez no passado com os After Forever. As músicas estão preenchidas pelo cariz sinfónico e progressivo em que a banda After Forever já tinha evoluído, onde Floor demonstra as suas excelentes e versáteis capacidades vocais. Mais do mesmo, mas com alguma qualidade e evolução. Realço o projecto HDK do guitarrista dos After Forever Sander Gommans que se afasta mais do som dos After Forever do que ReVamp e o álbum do ano passado "System Overload" é um registo de death melódico que vale bem a pena.


  

Live Sounds: Sombra - digressão acústica dos Moonspell


Já todos conhecemos o Fernando Ribeiro como algo multifacetado... Os Moonspell surpreendem agora (ou não... dado que já tinham feito uma interpretação acústica dos últimos temas para a Antena 3) com uma digressão acústica, à qual se juntam as Crystal Mountain Singers e os Opus Diabolicum. São ingredientes de sucesso para o que promete ser um excelente espectáculo (na minha opinião... aguardar para ver).




sábado, 22 de maio de 2010

Live Sounds: Metallica @ Pavilhão Atlântico (19/05/2010)

foto retirada de http://www.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/13262355/919x620

Como é que começo a falar de uma das mais conhecidas bandas do planeta capaz de esgotar duas datas seguidas no enorme Pavilhão Atlântico? Eu posso dizer: "Eu estive lá... na segunda data da grande estreia indoor dos Metallica em Portugal". Porque foi grande. Não tenham dúvidas de que foi mesmo um concerto de dimensões gigantescas, não só em número de público, mas também em termos de produção (os efeitos das luzes são inesquecíveis, bem como as chamas coloridas e o palco gigante de 360º), tempo de actuação e excelência de espectáculo. 

Andam na estrada desde a década de 80, mas parece que o tempo não passa por eles. A energia em palco é inesgotável e os muitos efeitos e decoração a rigor "Death Magnetic" simplesmente ajudam a complementar aquilo que os Metallica são os melhores a fazer: entretenimento com os grandes clássicos que têm vindo a marcar várias gerações, como a homogeneidade do público deixou bem patente (velhos e novos partilharam a energia do headbanging).

Começaram o concerto com "That Was Just Your Life" e "Cyanide". O público reagiu com entusiasmo, mas estas músicas do "Death Magnetic" têm mesmo pouco impacto em mim. Já "For Whom The Bells Tolls" me fez explodir de entusiasmo e embarcar na energia contagiante do concerto. Temas como "The Day That Never Comes", "Sad But True", "Wherever I may roam", "No Remorse", "Turn the page", "Master of Puppets" (grande clássico e um dos momentos mais altos da noite), "Nothing Else Matters", "Damage Inc" e "Motorbreath" fizeram a setlist de um concerto memorável, do qual saí completamente esgotada de tanta energia que gastei para dançar e gritar (só faltou mesmo "Battery"). O concerto terminou com "Seek and Destroy" (como é habitual) e com várias bolas insufláveis pretas a cair pelo público. Não agarrei nenhuma, infelizmente. :P Mas a memória nunca apagará este concerto. 

sábado, 15 de maio de 2010

Live Sounds: Alcest + InThyFlesh @ Sá de Miranda (Braga)






Pouco passava das 22h, quando os portuenses InThyFlesh invadiram o palco fazendo ecoar uma intro sinfónica. Não conhecia esta banda. A primeira música não me impressionou muito, mas à medida que o concerto deles se desenrolou pude notar bastantes influências de black metal depressivo, nomeadamente nas variações de voz para uns gritos mais "sofredores". Deram um concerto bastante sólido com riffs rápidos, pesados e com alguns desvios ambientais. Apresentaram músicas que farão parte do próximo álbum da banda.    

E chegou o momento mais aguardado da noite... os Alcest subiram ao palco. O auditório de Sá Miranda esteve durante pouco mais de uma hora imerso na fusão de black metal e shoegaze. A voz do Neige e do Zero foram fantásticas, absolutamente etéreas. Durante a música mais lenta "Sur L'Océan Couleur De Fer", o Neige e o Zero tocaram e cantaram sentados e eu fechei os olhos e deixei-me levar pela beleza e suavidade da música. Outro momento alto da noite foi a música "Percées de Lumiére". O público aplaudiu logo aos primeiros acordes, mostrando consenso naquela que é uma das melhores músicas do álbum, onde o Neige mostra ambos os lados agressivo e melancólico da sua voz. Nem tudo foi absolutamente perfeito, houve algumas pequenas falhas de som, mas que estão totalmente perdoadas, porque o concerto resultou num ambiente totalmente mágico e etéreo, onde os headbangings fluíam com a melancolia, que dificilmente algum dos presentes há-de esquecer.

terça-feira, 11 de maio de 2010

What my feelings sound like...

São 11h30min da manhã e tenho sono... Estou desesperadamente a tentar expressar em palavras as minhas ideais para um relatório e não saiem. Então pensei: vou despejar qualquer coisa no blog.

É curioso como, às vezes, ao ouvirmos certas bandas e certas músicas parecer que o tempo anda para trás. Ver que certas sensações e gostos permanecem inalterados, independentes do tempo, das modas, da quantidade. É o que me acontece quando ouço Opeth. Por muitas vezes que ouça as mesmas músicas e os mesmos álbuns, a sensação de prazer em relação ao que ouço permanece intacta. Pena esquecer-me dela tantas vezes também. O mercado musical enche-me com as potenciais novidades a que também não resisto e certos tesouros  ficam armazenados no armário até me lembrar deles novamente. Também é pena terem cortado parte da música para o vídeo de "Burden"... nem tudo é perfeito.



sábado, 8 de maio de 2010

Live Sounds: Vagos Open Air (warm up - part I)

Aqui estou eu em mais uma pausa depois de almoço... Hoje até venho teclar algo que pode ser útil a quem não sabe o que fazer nos tórridos dias de Verão de 6 e 7 de Agosto. Venho falar do cartaz do Vagos Open Air...


O cartaz está fechado e já o uploadei aqui no meu espaço para não me esquecer das excelentes bandas que vou ter a oportunidade de ver em Agosto. É de congratular a organização por ter conseguido um cartaz tão variado, onde se inclui ainda a estreia de uma delas em Portugal. Em comparação com o ano passado, penso que este cartaz é mais pesado com bandas com uma carreira mais consolidada. Basta ver as cabeças de cartaz para perceber isso. Os Carcass e os Meshuggah são bandas de peso aclamadas pela crítica especializada. Confesso que sou mais apreciadora de Carcass do que Meshuggah. Os Carcass são uma lenda viva. Foram dos primeiros a incorporar melodia no death metal, tendo verdadeiros clássicos na sua discografia. É certamente um dos concertos mais aguardados.


Os Meshuggah contam com uma carreira de mais de 20 anos num estilo único (se é bom ou não fica ao critério de cada um). Eu lembro-me de ter ouvido uma música do álbum "Chaosphere" e de ter detestado a técnica oca que a música expressava. Deixei-os completamente de lado e nunca voltei a pegar em nada deles até saber das novidades do Vagos e, antes de chamar uns quantos nomes à organização pela sensação de levar com um balde de água fria que me causaram, fui ouvir Meshuggah com mais atenção e nem desgostei... Continua a ser oco, com peso q.b., mas desta vez achei bastante audível e com uns solos complexos agradáveis... :S Estranho, não é? Definitivamente, o meu gosto musical não se escreve, mas eu insisto em prolongar linhas no meu blog com isso.


Se o ano passado tinhamos The Gathering e Amon Amarth como cabeças de cartaz, este ano temos Meshuggah e Carcass, o que me leva a concluir que o público presente será bastante diferente do ano passado. A presença de Epica e mais umas quantas bandas bastante melódicas o ano passado levou à presença de pessoas muito novas e cheguei até a ver agregados familiares completos (tipo pai, mãe e filhotes). Tal não me parece que vá acontecer este ano. Apesar de termos Kamelot no cartaz, a banda está completamente deslocada em relação ao resto (power metal fofinho no meio de death, thrash, black e folk não me parece boa ideia... mas isso é apenas a minha opinião). Espero que contribuam para um público diversificado.


Este é também um cartaz quase 100% masculino. Digo quase, porque os Kamelot na digressão anterior andaram acompanhados por vocalistas femininas. Se o ano passado havia um certo equilíbrio entre vozes femininas e masculinas, este ano isso não se verifica e continuo a perguntar-me se os fãs de metal sinfónico serão interessados o suficiente por Kamelot para rumarem até Vagos.
My Dying Bride assegura a esmagadora maioria de fãs de doom metal nacionais. Começaram na década de 90 e somam êxitos e álbuns que me agradam muito. O último deles é mesmo dos meus favoritos e estou ansiosa por vê-los actuar ao vivo. Espero que a violinista venha com eles. :)




Os finlandeses Amorphis têm uma carreira muito multifacetada (como o próprio nome da banda indica são completamente amorfos)... São contemporâneos dos My Dying Bride, tendo portanto uma longa carreira. Gosto de quase todos os álbuns, apesar de não ter apreciado tanto o último. Estão entre as bandas que me fizeram gostar de metal, por isso é com muito agrado que assistirei ao concerto deles. Certamente terão muitos fãs portugueses presentes.



Ensiferum e Gwydion representam o folk neste festival. É sempre fenomenal ver folk ao vivo. A energia que estes concertos transmitem é única e chamam muita gente para o bailarico. Os Gwydion são das bandas nacionais que mais tem evoluído, como comprova o seu último álbum. Terei muito gosto em vê-los pela terceira vez.



Ghost Brigade, Oblique Rain e My Dying Bride conjugam optimamente (PARA MIM... é bom relembrar que isto é a minha opinião) no mesmo dia no Vagos. O último álbum dos Ghost Brigade foi o meu preferido do ano passado e muito rodou nas minhas playlists. Não posso perder. As músicas marcaram-me muito. Será um dos concertos mais introspectivos para mim (por muito estranho que possa ser dizer isto duma banda de death metal).




E pronto... Fica por aqui a primeira parte da minha apresentação do cartaz do Vagos. Na segunda parte falarei melhor das bandas portuguesas.

domingo, 2 de maio de 2010

Live Sounds: Orphaned Land + Thee Oracle @ Santiago Alquimista (01/05/10)

"First of all, I'm not Jesus Christ..."


Misturando a cultura, as tradições e as religiões da sua terra natal (Israel) com o som metaleiro e progressivo que os caracteriza, os Orphaned Land presentearam uma bem composta plateia no Santiago Alquimista com uma excelente viagem musical ao Médio-Oriente. Confesso que é difícil expressar em palavras a excelente interacção e desempenho que esta banda consegue em palco, onde até houve espaço para o belly dance.

Os Thee Oracle aqueceram a primeira parte do espectáculo, onde já se encontrava uma boa dose de fãs que se acotovelava para conseguir os melhores lugares para a visualização do palco. Os guturais rasgados com uma mistura "agri-doce" da voz feminina complementaram a espera para este regresso da banda israelita. Foi uma actuação muito consistente que contou com a participação do Yossi dos Orphaned Land na última música "Allchemy Awake".

E chegou o momento esperado... os primeiros sons da Intro anunciavam a viagem que se aproximava... Cada elemento da banda vestia roupas alusivas à multi-cultural Israel, o que condiz com a respectiva música e a mensagem de união que querem transmitir. Como eles própios admitiram, os Orphaned Land não são uma banda convencional de metal. Inserem nas suas músicas e nas suas actuações os elementos e as raízes que os caracterizam. É isso que os torna tão únicos e este concerto tão especial. Foram duas horas de entrega... tanto do público como da banda. Tocaram quase todas as músicas do último álbum "The Never Ending Way of ORWarriOR" (excepto uma das minhas preferidas deste que é a "New Jerusalem"), seguindo-se um encore com músicas antigas como a "The Beloved's Cry" e "Norra El Norra", tendo esta última colocado o público a saltar e a cantar de entusiasmo. Realço que por várias vezes esteve presente uma bailarina a dançar a dança do ventre, complementando o que foi uma noite das arábias memorável...