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domingo, 17 de julho de 2011

Sounds in my playlist... Blindead

Se bem se lembram do meu dia de ontem devem estar recordados que estava numa "onda auditiva virada para o sludge". Ora, disso resultou a descoberta de algumas bandas bastante interessantes que fizeram parte da minha playlist de ontem. Entre elas, destaco os polacos Blindead. Formados em 2003 e com 3 álbuns, 1 EP e uma demo concretizados desde então, fiquei bastante impressionada com a qualidade, peso e variedade do som do seu último álbum "Affliction XXIX II MXMVI" (lançado em 2010). Dou um especial ênfase à voz do vocalista, pois um dos maiores pontos fracos na maioria das bandas deste género é a voz e, no caso desta banda, o tom grave do vocalista, tanto no registo limpo como no gutural, é excelente e encaixa optimamente com o som da banda. Contudo, esta também não é uma banda de sludge convencional, há aqui um certo experimentalismo, um toque progressivo e uma mistura difícil de definir, mas foi o que tanto me agradou em "Affliction XXIX II MXMVI".





"I can reach the shining stars
I can reach the burning sun
It's my paradise asylum"

Blindead 
"So It Feels Like Misunderstanding When"

Sound Clip... "Tempo Chão" dos Dazkarieh

Para acordar nesta manhã de Domingo, sugiro o folk animado com rock dos Dazkarieh. Deixo o vídeo de "Tempo Chão" do excelente álbum deste ano "Ruído do Silêncio".

"Caminhar sem ter chão
Aquela angústia tão mordaz de...

Ser cruz que cai
Nesse chão vazio
Corpo lento e frio
Sem razão
Sou sim e sou não"

Dazkarieh
"Tempo Chão"

sábado, 16 de julho de 2011

What my feelings sound like...

Dia de concentração no trabalho e em que a preguiça não me larga é dia de sludge...

Nada melhor do que os suecos Adandon e o seu mais recente "The Dead End" para me motivar para o que tenho para fazer.



"The past is an ocean without shores
And we are forever lost in the storm
Slowly going down..."

"Pitch Black Hole"
Abandon

sexta-feira, 15 de julho de 2011

What my feelings sound like...

"by a black road
giving a brief  smile
something's on the way
forgotten for a while
and you try to speak this
without a voice down by a black road
we try to forget and try to make it through"



"someday we'll go
further from this right into the bliss
some night we'll try
to leave this place for another"

"Right into the bliss"
Katatonia

Escolho esta música para ilustrar o meu estado de espírito. Leio na letra e na música a típica esperança de que o amanhã será melhor... especialmente se for noutro sítio... Porque é que tantas vezes me passa o mesmo pela cabeça?

Aproveito para lembrar que os Katatonia estarão, em breve, de volta ao nosso país em Agosto para o Barco Rock Fest na Praia Fluvial do Barco perto de Guimarães (alguém sabe onde é mesmo isto? será que pode deixar um comentário ou mandar um email?).



sexta-feira, 8 de julho de 2011

What my feelings sound like...

É estranho ver bandas que pouco (ou nada) me dizem (e que portanto não ouço voluntariamente e não aparecem consequentemente aqui no blog, uma vez que este é sobre mim... não vou tecer comentários se são boas ou não, pois não me considero instruída o suficiente para tal) esgotam concertos (e deixam muita gente a chicotear-se em casa por não poder ir) a preços que eu considero exorbitantes, enquanto que grande parte das minhas bandas preferidas deixam imensos espaços vazios de público em salas e recintos já pequenos e com preços de bilhetes de entrada bastante razoáveis.

E depois questiono algumas destas pessoas (as que conheço e que acham que estou a morrer de inveja -.-'' NOT!) que vão ver estas "bandas-que-esgotam-festivais" o que realmente as leva a ir e o quanto gostam das bandas que lá estão e, já agora, quais são e o que me recomendam (eu tenho sempre curiosidade e vontade de aumentar o meu espectro musical e claro que há algumas que meto logo a etiqueta "não gosto" sem ouvir) e a resposta é algo como: "É fixe..." -.-'' Pois... isso não aumenta nada a minha já inexistente vontade de ir... (até porque o dinheiro já foi gasto noutros festivais com cartazes que realmente me motivam e não são apenas "fixes")

Isto leva-me a questionar...

É a popularidade (o que se pode traduzir nesta nova era por número de "likes" no facebook) sinónimo de qualidade?

Já agora... deixo passar publicidade a um festival de música alternativa limitado a 700 pessoas num local fantástico e histórico do nosso país (Castelo de Leiria)... Estou a falar do Entremuralhas, onde actuarão os Irfan provenientes da Bulgária e brindarão o público presente (ia dizer público português, mas já constatei que existem bastantes espanhóis interessados em participar neste festival) com um folk etéreo que eu considero excelente.




quarta-feira, 6 de julho de 2011

What my feelings sound like...

Portugal NÃO é lixo...

Temos bons artistas...


"Canção em primeira pessoa com diversidade de estrutura estrófica (quadras, quintilhas e sextilhas). A letra é da autoria do talentoso poeta e homem de teatro Tiago Torres da Silva, com aproveitamento de música de Armandinho (Armando Freire). Reconhecer-se-á nesta sentida composição lírica uma proposta de meditação melancólica, mas não pessimista, sobre a sina, a saudade e o próprio canto e a inesperada disponibilidade de aceitar o destino seja ele qual for."
Retirado daqui.


"Yolanda Soares é considerada uma Crossover singer. Tem um registo vocal que vai desde o ligeiro ao lírico.
Depois do seu Primeiro trabalho Music-Box  (Fado em Concerto) Yolanda Soares revelou-se como uma artista versátil utilizando as suas raízes como inspiração para um trabalho inovador fazendo uma fusão entre o Fado, música clássica e electrónica."
Retirado daqui.



E até existem estrangeiros que fazem covers com as maravilhas que os nossos artistas mais populares fazem...


"Natalia Juskiewicz é uma violinista polaca que reside em Portugal há vários anos. Titular de um diploma superior em estudos clássicos de violino pela Academia de Poznan, uma das escolas mais conceituadas do mundo, muito cedo iniciou a sua carreira musical como intérprete solista ou integrando orquestras e formações polacas de prestígio internacional.

Durante umas férias, apaixonou-se por Portugal e decidiu ficar. Adaptou-se facilmente à língua e à cultura portuguesas e foi desenvolvendo, a solo ou fazendo parte de inúmeras orquestras e grupos musicais, um novo e variado percurso profissional que a levou a percorrer inúmeras vezes o país onde hoje se sente em casa."
Retirado daqui.

sábado, 2 de julho de 2011

Fresh Sounds: "The Holy River" dos Lesbian Rainbows

Utilizo as palavras dos próprios para os descrever... (sempre achei que não existe melhor contextualizador da sua arte do que o próprio artista que a concebe):

"The Holy River" é o nome de uma trip de improvisação, de quatro temas, filmada numa casa antiga perdida no meio da floresta, na margem do rio Paiva. Os 2 primeiros vídeos já estão disponíveis e os restantes sairão ainda esta semana. O nome é uma alusão ao local e à sua natureza pura e mística e ao que invoca em nós, assim como uma aproximação (estética e conceptual) à obra de A. Jodorowsky (The Holy Mountain). Para além deste EP de 4 temas instrumentais e improvisados, sairá dentro de algumas semanas o videoclip para o primeiro single "a sério" dos Lesbian Rainbows, não incluído nestas gravações.


Deixo os dois vídeos a que a banda se refere...

"Torpedo em dia de feira"

"A bruxa tirou os dedos da tomada"



E remato com a minha opinião...

Agrada-me bastante este som de estreia dos Lesbian Rainbows. E os vídeos também me agradam, já que se centram naquele cenário místico da "casa antiga perdida no meio da floresta" descrito pela banda complementando a música envolvente que criam (segundo eles) de improviso (é tão bom que custa crer, né? mas eu acredito...).   

Se os vídeos vos sabem a pouco e querem mais, estejam atentos às actualizações no Facebook dos Lesbian Rainbows.