Este é o meu espaço... Aqui vou postar os concertos dos géneros musicais que mais gosto, as músicas que mais ouço, as minhas recordações musicais e as minhas pseudo-reviews... Não esperem a qualidade nem a continuidade de uma webzine... Isto é apenas o meu mundo de sons pelas minhas palavras...
"At The Edge of Time" dos Blind Guardian, sendo um álbum com um cariz bastante sinfónico.
2011 vai-nos trazer...
"Moonlight Waltz" é o álbum de regresso em 2011 dos Theatres des Vampires, os quais têm também regresso marcado para o nosso país a 15 de Janeiro no Hard Metal Fest em Mangualde. Este álbum tem a participação de Snowy Shaw (Therion), Cadaveria e Eva Breznikar (Laibach).
Banda: Albaluna Nome do EP: "D'antes" Ano: 2010 Género: Folk Rock Recomendado: fãs de folk e música em geral Nota: 9.5/10 Myspace Albaluna Download retirado de Portugal Underground
Eu sabia... Eu não devia ter publicado a minha pseudo-lista de descobertas de 2010 ontem, porque hoje, dia 31 de Dezembro, acabei de fazer outra. E esta é mesmo boa e é disponibilizada gratuitamente pela banda e tudo!!!
Os Albaluna são portugueses e naturais de Torres Vedras. Resultam das cinzas dos Midgard (http://www.myspace.com/midgardpt). Trata-se de uma banda folk com uma pitada de rock. Este EP traz-nos apenas 3 músicas, infelizmente, e deixam-nos a ansiar pelas potencialidades de que esta banda é capaz. A produção está excelente e vários são os instrumentos tradicionais que integram nas suas músicas.
Este EP abre com duas covers de Zeca Afonso ("Se Voaras Mais Perto" e "As Sete Mulheres do Minho") e uma música medieval do Século XIII ("Santiago"). Porque não dou 10? Porque sabe a pouco. O EP deixa muita ansiedade pelo álbum de originais que prometem para Março de 2011.
Pseudo-lista transformada em lista!! :) Tenham em atenção que reflecte apenas a minha opinião pessoal... como tudo neste blog. Eu não sou uma profissional... ainda (um dia, quem sabe, o meu blog atrai alguma webzine ou site ou até revista... OU NÃO! Obviamente).
Concertos
Melhores concertos a que assisti em 2010
1 - Alcest @ Sá de Miranda em Braga
2 - Orphaned Land @ Santiago Alquimista em Lisboa
3 - Metallica @ Pavilhão Atlântico em Lisboa
Menção Honrosa
God Is An Astronaut @ Santiago Alquimista em Lisboa
Carcass @ Vagos Open Air em Vagos
Rapture @ Side B em Benavente
Moonspell @ Centro Cultural de Ílhavo em Ílhavo (Projecto Sombra)
A Naifa @ Teatrão em Coimbra
(eu sei... são menções honrosas a mais... mas tinha de mencionar estes concertos, pois, apesar de não serem tão marcantes como os mencionados anteriormente, tiveram excelentes momentos e destacaram-se em relação aos restantes concertos que vi)
Álbuns
Melhores álbuns de 2010 (sem qualquer ordem... já foi difícil escolher só estes)
Internacional...
"Aealo" dos Rotting Christ
"Écailles des Lunes" de Alcest
"Axioma Ethica Odini" dos Enslaved
"The Never Ending Way of ORwarriOR" dos Orphaned Land
"Marrow of the Spirit" dos Aggaloch
"Pins and Needles" dos Birthday Massacre (talvez não seja assim tão bom, mas colou-se aos meus ouvidos)
"Offering" dos Rajna
"Road Salt One" dos Pain of Salvation
"Il Canto dei Sepolcri" dos Permixtio
"Act of Hybris" dos Aperion
Nacional...
"Loosely Bounded Infinites" dos Mourning Lenore
"TAO" dos Crushing Sun
"Fetus in Fetu" dos Indignu
"Imperfeições da Mão Humana" dos Insaniae
"Horn Triskelion" dos Gwydion
E termino com um trailer de um álbum que muito aguardo o seu lançamento em 2011.
Que 2011 seja marcado pelos melhores sons de sempre na nossa atmosfera!
Eu queria fazer uma compilação dos melhores álbuns de 2010, mas ainda hoje descubro pequenas maravilhas deste ano... e acho que amanhã vou descobrir mais. :S Contudo, já tenho uma PSEUDO-lista feita. :D
Hoje descobri os System Divide. Uma banda de death melódico que reúne membros dos Abigail Williams, Antenora e Aborted. Temos ainda a menina Miri associada aos Orphaned Land e aos Distorted. Pelos nomes das bandas reconhecem facilmente que temos uma fusão de belgas, americanos e israelitas.
A música dos System Divide não é do mais original que existe. Poderão vir à memória nomes como The Project Hate MCMXCIX ou Deadlock à medida que ouvem o álbum de estreia "The Conscious Sedation". No entanto, estamos perante um registo de peso que flui de forma muito agradável a qualquer fã das bandas mencionadas.
Eu confesso que Tr00 Sounds é mesmo a minha rubrica preferida daqui do blog. :P Mal começo a teclar, já me estou a rir da parvoíce que estou a publicar. E não sei se alguma vez irei conseguir um vídeo mais ridículo do que este. xD Trata-se de "The Satanic Darkness" dos The Black Satans. Gravado no tórrido sol da Finlândia, junto àquilo que parece um lago e a respectiva pseudo-praia e pseudo-banhistas, o vídeo está uma verdadeira palhaçada. Temos ainda uma floresta de fundo e um vocalista "muito evil" de tanga que nos aterroriza com o seu terrível sorriso diversas vezes. Divirtam-se!!! :D
É difícil ficar indiferente a uma voz como a de Marcela Bovia, mesmo que as músicas não lhe façam justiça. :) Deixo-vos "Spark" que fará parte de um novo álbum dos Stream of Passion em 2011.
"Where is the Edge?" é o primeiro vídeo e primeira música para o álbum "The Unforgiving" dos Within Temptation, o qual sairá em Março de 2011. Este será um álbum conceptual baseado numa banda desenhada com o mesmo nome escrita por Steve O'Connell (BloodRayne & Dark 48) e os respectivos cenários e personagens foram desenhados por Romano Molenaar (Witchblade, Darkness e X-men).
Até gosto do conceito e do facto de se estarem a basear numa história em banda desenhada (podem cuscar as primeiras páginas disponíveis aqui), mas a música tem falta de sal ou é impressão minha?
Anneke van Giersbergen vem a Portugal em 2011. Actuará no Auditório Sá de Miranda em Braga a 29 de Janeiro. Confesso que tenho excelentes recordações deste espaço. :)
A primeira parte será feita por Filho da Mãe (projecto interessante!).
03 Mar 11 Lisboa (PT) Revolver 03 Mar 11 Porto (PT) TBA
Se não fossem notícias destas, eu até vos dizia que este concerto era obrigatório, mas, sendo assim, não o vou dizer e acho que deviam ler antes de tomarem qualquer decisão.
Parece-me que 2011 vai ser um ano produtivo para a música extrema. Espero que a qualidade esteja também à altura. Deixo-vos algumas capas de futuros álbuns para o próximo ano de 2011.
Decidi abrir esta rúbrica, porque, apesar de a grande maioria das bandas de metal serem lideradas por homens, existem também muitas e boas bandas onde o elemento feminino se destaca e confere uma dimensão diferente à música, não sendo muitas vezes devidamente valorizado. Passarão por esta rúbrica todos os nomes de grandes mulheres que contribuem ou já contribuíram para o desenvolvimento deste género extremo.
Escolhi as Hysterica para começar.
Trata-se de uma banda de Heavy Metal formada exclusivamente por mulheres. Conta com a presença de Bitchie na guitarra, SatAnica no baixo, Hell'n na bateria, Marydeath no orgão e Anni De Vil é a vocalista. São suecas e têm um único álbum intitulado "Metalwar" lançado em 2009.
Vem aí um festival em território nacional (mais precisamente em Lisboa) que pretende reunir tudo o que se relaciona com o género musical gótico e afins... Se consultarem o site oficial, verão que é bastante apelativo e aparenta estar bem organizado. Irá decorrer ao longo de 3 dias (de 26 a 28 de Agosto) e reúne uma lista enorme de bandas do género gótico (e afins, como já disse), em que a maioria me são desconhecidos.
Como devem imaginar, adoraria marcar presença num evento destes... Não conheço as bandas todas, mas estou curiosa por começar a descobrir. Destaco Diary of Dreams, Clan of Xymox e Ordo Rosarius Equilibrio (infelizmente, não pude ver em Leiria), como as únicas bandas que realmente conheço e que gosto muito (pena não constarem mais bandas que me fazem gostar deste género).
Trata-se de um evento muito ambicioso. Todos temos na memória eventos ambiciosos que já tiveram fins trágicos (pronto... estou a exagerar... só não se realizaram!!) em território nacional e, até ver algo mais específico (como o nome do local do concerto, já que Lisboa é uma cidade grande), ainda me é difícil acreditar que algo desta dimensão se irá realizar.
Nada melhor do que uma música NOVA dos Korpiklaani para acordar a uma sexta-feira de manhã. :) (Como é óbvio,a música nova não é muito diferente das antigas... mas são os queridos e divertidos Korpiklaani...)
Ainda respiro sons... Apesar de menos inspirada para escrever e com menos tempo para tal também, o blog continua activo.
Este frio faz-me sentir saudades do Verão... e Verão lembra-me Vagos Open Air... e Vagos Open Air lembra-me bons momentos longe do trabalho com a pessoa que me complementa ;) e com grandes amigos também. Ainda nem o ano de 2010 acabou e já a Prime Artists nos confirma duas grandes bandas para o Vagos Open Air 2011.
MORBID ANGEL
TIAMAT
Falando um pouco de ambas as bandas...
Os Morbid Angel foram uma das bandas que me fez gostar de death metal... Pensava eu que o death metal (e não estou a falar de melodic death ou qualquer outra fusão que possam estar a pensar... é mesmo do chamado old school... eu tenho um problema qualquer com tudo o que é old school, trve e afins... contrariamente à maioria das pessoas que gostam de metal... enfim... um dia vou ao psicólogo) não passava de barulho e música para os ouvidos de alguém, mas não para os meus, até que constatei no modo insistente como esta banda aparecia nas minhas recomendações do lastfm. Como não vale a pena ensinar a um link cheio de algoritmos estranhos por trás que aquela banda não deve ser a minha cena, decidi ouvir... e não é que adorei??? "Altars of Madness" tornou-se rapidamente num álbum da minha preferência, mas desconheço álbuns muito mais recentes.
À semelhança dos Morbid Angel, os Tiamat também já foram uma banda de death metal. Mas, como sempre, o Vagos Open Air traz-nos bandas de espectros musicais distintos e, actualmente, os Tiamat estão completamente afastados do death metal (já há mesmo muitos anos...) e brindam-nos com um rock/metal atmosférico que muito me agrada. É difícil descrever melhor a música dos Tiamat. É algo único e muito próprio deles, bem como os álbuns são bastante distintos. Love it or hate it... but they are good...
Porque é que ao domingo estou sempre preguiçosa??? Não quero estar... tenho trabalho para fazer... toneladas de artigos para ler, 4 páginas de 1 para escrever... and so on...
Entretanto... continuo a ouvir The Birthday Massacre... Deixo-vos a música "To Die For".
Isto de passar o dia a sintonizar PIs deixa-me louca... Não estou a exagerar. Talvez não saibam do que estou a falar, mas, depois dos cálculos, é uma tarefa de tentativa e erro e podem-se perder horas seguidas. Como tal, por qualquer motivo, o bichinho que gosta de música electrónica despertou em mim. E calhou ouvir The Birthday Massacre... Deixo-vos o último single "In the Dark" do álbum "Pins and Needles" deste ano.
Já vos disse que gosto de Folk? Esta semana apresentei numa das minhas aulas de inglês na Cambridge School um hurdy gurdy, o que se traduz em português por sanfona. É um instrumento complexo com mais de 1000 anos (inicialmente, até eram precisas duas pessoas para o tocar, mas a evolução que sofreu já permite que apenas uma o faça). E que raio é isso e como se toca? Nada melhor do que a Anna Murphy dos Eluveitie para vos explicar (está em inglês, mas acho que percebe):
E pronto... agora volto ao assunto do post. Após uma semana tão ocupada como foi a que está agora a culminar, consegui tirar umas horas para ir até à Fnac de Coimbra (a mais próxima de casa) para ver os Velha Gaiteira. Eles não têm sanfonas, mas têm uma gaita de foles e umas boas percussões.
Velha Gaiteira @ Portugal no Coração
Foi um concerto recheado de ritmos animados e tradicionais, tanto com temas originais como temas recolhidos na Beira Baixa, o que atraiu diversos clientes da Fnac, formando uma plateia bem composta. A plateia gostou e pediu encore. A banda ofereceu toda a energia que tinha. Recomenda-se!
Os italianos Theatres des Vampires são a cabeça de cartaz da 17ª edição do Hard Metal Fest em Mangualde. Realizar-se-á a 15 de Janeiro e conta ainda com a presença dos espanhóis Omission.
Os restantes nomes fazem parte do panorama nacional, contando com Ramp, For The Glory, Holocausto Canibal, Angriff, Painted Black, Seven Stitches, RDB, ColdBlooded, Midnight Priest e Step Back.
Um cartaz de peso e bem variado, cuja limitação do espaço apenas permite 350 pessoas.
O último fim de semana de Outubro é bastante concorrido: dois festivais de metal nacionais a decorrer em diferentes zonas do país em simultâneo.
Temos em Benavente, no conhecido bar side B, o LX Extreme Metal Fest.
Limitado a apenas dois dias, mas bem competitivo com o fest referido, é também o cartaz do Bracara Extreme Metal Fest.
Apesar dos nomes repetidos em ambos os cartazes e da localização geográfica, a presença de Primordial em Braga é certamente um elemento decisivo para muitos. Rapture e Forgotten Tomb poderão ser bandas essenciais para outros... Para mim, Rapture, Forgotten Tomb, Primordial e tantos outros são "must seen live"!!! Por isso... a minha opção de sonho seria voar até Madrid e assistir ao Madrid is The Dark Fest.
Neste cartaz, estão presentes as bandas que mais gosto das que virão a Portugal no último fim-de-semana de Outubro. Para além destas, temos ainda outros nomes de excelente qualidade do doom metal, como os 11th Hour e os Mourning Beloveth, não esquecendo Alcest que deram o melhor concerto do ano (para mim) em Braga. Posso sonhar, enquanto o trabalho me corre mal... E tu? No último fim de semana de Outubro, onde vais estar?
Após um mês sem qualquer sinal de vida aparente, venho aqui declarar que o blog não morreu!! Continua vivo... e a dar música para quem precisa dela para respirar (como eu... ).
Muito em breve... mais novidades, reviews, concertos...
Por agora, deixo-vos com o som progressivo dos noruegueses Madder Mortem que me acompanha neste feriado nacional da Implantação da República Portuguesa. Do excelente álbum de 2006 "Desiderata" (por acaso o único da banda que possuo, mas hei-de tratar de ouvir mais), deixo o vídeo oficial de "My Name is Silence".
Não entendo porque é que às vezes estes vídeos do youtube saiem para fora da minha barra pré-definida. :S Não acontece sempre... Aceito ajuda de quem perceba de HTML ou whatever...
Ainda estou a flutuar pelo Castelo de Leiria ao som de Ashram e Ataraxia. Apesar de a qualidade de som não estar a 100%, foi um concerto lindo. Mas os detalhes ficarão para outro post...
Influência do Entremuralhas ou não... Estou viciada em Ataraxia...
(Llyr dos Ataraxia live @ Castello di Casaluce em Itália)
Não resisto e volto com a rúbrica divertida daqui do blog. Sinceramente, não sei se o próximo post faz rir ou chorar, tendo em conta não só o conteúdo visual, mas também auditivo. Parece que a Ágata rejuvenesceu e se converteu ao rock gótico tão em voga e do mais cliché possível. :P
Após ver alguns vídeos de metal via youtube, achei que era justo, além de mostrar uns excelentes vídeos, mostrar também os vídeos ridículos que se encontram por aí. E começo com Immortal. Atenção!! Não se pretende com esta rúbrica ridicularizar bandas ou géneros. Apenas mostrar o que existe de menos bom, nomeadamente o bizarro vídeo "Call of the wintermoon" dos Immortal. A qualidade musical deles é inegável e são uma referência do black metal e da sua história, mas, no que toca ao vídeo, a escolha foi mesmo infeliz. :P
Encontra-se na página do Lastfm (AQUI) uma nova música para download dos Löbo. Trata-se de "Dânaca", sendo este um tema com 16 minutos de um rock instrumental bem próximo do sludge/post-rock a que já nos habituaram. Excelente!
Enquanto trabalhava e escolhia algo para ouvir, fui de encontro a esta banda na minha playlist: Greedy Invalid.
Como podem constatar do vídeo, é um som tipicamente gótico com voz limpa masculina e ocasionais guturais (os quais na música do vídeo não aparecem). Pergunto-me quem ainda apreciará este género ou estará a tornar-se demasiado saturado e a chegar ao ponto de se tornar clichê. A banda não é muito original. Aproximam-se de uns recentes Lacrimas Profundere, mas com um vocalista menos teatral (e falta-lhes um certo toque catchy que os recentes rock-góticos Lacrimas Profundere impregnam nas suas composições). Tal como já aconteceu a outros géneros no passado (lembrem-se do nu-metal vangloriado na década de 90 e que agora poucos conseguem ouvir), estará este perto da saturação? Enquanto existirem bandas como The Foreshadowing a trazer uma brisa de ar fresco ao género, eu presumo que não.
A Tarja está de volta com um segundo álbum de originais na sua carreira a solo. O último single tem o nome de "I feel immortal".
Confesso que este tipo de balada não me enche muito as medidas (traz um dejá vu qualquer), mas o single anterior deste mesmo álbum "Falling Awake" até estava um trabalho interessante.
...PROCESS OF GUILT e vou-vos apresentar THE SULLEN ROUTE
Eu não desapareci. :) Continuo viva e a música continua a fazer parte do meu quotidiano. Acabei de regressar de umas excelentes mini-férias, onde incluí o grande festival de Verão Vagos Open Air. A review vai ficar para outra altura... agora venho falar de outras coisas...
Trago-vos uma banda russa de doom metal que acabei de descobrir: The Sullen Route. O som é muito próximo dos portugueses Process of Guilt. Doom metal pesado e arrastado com uma voz que parece sair da profundidade do sofrimento da alma.
Estrearam-se este ano com o álbum "Madness of my own design". Apesar de pouco original, este álbum está tão bem conseguido que agradará a qualquer apreciador do género.
Depois da saída da vocalista Vibeke e de um longo período sem lançamentos, os Tristania lançam a 27 de Agosto o primeiro álbum com a nova vocalista italiana Mariangela Demurtas, cujo título é "Rubicon". O primeiro é single denomina-se "The Year of The Rat" e podem ouvi-lo aqui (pequeno sample gratuitamente disponibilizado pela Napalm Records). Por este single, é fácil concluir que a banda evolui numa direcção muito diferente do foi o seu início de carreira e este single pouco ou nada me motiva. E a vocês?
"Beyond the veil" é um dos meus álbuns preferidos de sempre... E que saudades da Vibeke... Desculpem lá a nostalgia, mas isto marcou-me... Compreendam-me por favor.
Os Pin-up Went Down estão de volta com uma sonoridade mais avant-garde do que nunca e trazem um álbum denominado "342" que muito animará este Verão, pois a essência divertida que caracterizava o anterior "2 Unlimited" mantém-se. Continuem a contar com a versátil voz de Asphodel (que joga facilmente entre os tons agudos e graves, entre uma voz madura e infantil) e com os guturais de Alexis Damien. Este é um álbum que flui facilmente e agradará a todas as mentes abertas a novas experiências musicais com uma bose de divertimento. Se o vosso intuito é música séria, "342" não é para vocês.
Finalmente, consegui dormir. :) Sinto-me leve, relaxada e pronta para trabalhar... Há tanto para fazer... Ando viciada no mais recente álbum dos Pain of Salvation, o qual se intitula "Road Salt". É notório que a principal inspiração deste álbum é o rock dos anos 60 e 70. Existe ali uma fusão de blues e rock e umas letras bastante simples que tornam este álbum realmente apelativo e "catchy". Uma delícia para os meus ouvidos! ;)
Continuo cansada... Hoje optei por relaxar ao som de Trancelike Void e o álbum "Destroying Something Beautiful". Sabe bem ouvir esta mistura de uma pitada de depressive black metal bem melódico com dark ambient. Ajuda-me bastante a relaxar. Vejam se em vós tem o mesmo efeito.
Os últimos dias têm sido muito preenchidos... pouco ou nenhum tempo tem sobrado e há muito que não ponho os pés e relaxo os ouvidos num concerto. Os meus últimos concertos foram na Fnac (tive a oportunidade de ver Indignu e o seu post-rock nacional e a doce voz de Emmy Curl com as suas músicas acústicas num estilo mais indie), não esquecendo um concerto excelente já muito longínquo na memória dos God is an Astronaut e Junius no Santiago Alquimista (Lisboa). Espero em breve poder dar detalhes destes, ficando para já apenas as referências, pois vale a pena averiguar.
Para compensar a minha ausência, decidi fazer uma rápida mudança de visual ao blog. As pessoas queixam-se de tudo o que é preto em mim (roupa, maquilhagem, blog), mas o que exteriorizo tem de me caracterizar. :P A única cor clara que poderia admitir seria o cor-de-rosa ou o violeta... mas não estou para aí inclinada.
Estou num estado de stress e trabalho acumulado que não dá para imaginar... Os Gojira acompanham este início de noite de trabalho e deixo-vos um vídeo que ilustra o caos. O nome da música é "Love" e pertence ao primeiro álbum "Terra Incognita" da banda.
Não sou apreciadora do género musical electrónico e mal distingo trance de house ou techno e até mesmo os electrogoths e EBMs. Só sei os nomes por cultura geral e também porque gosto de algumas coisas relacionadas. Inauguro esta categoria para dar a conhecer os sons electrónicos que me agradam.
Começo por esta "ligação simbiótica" de metal, trance e folk que os Noidz conseguiram elaborar em "Root Sounds From Earth". Infelizmente, esta é a única música do álbum "The Great Escape" que me agrada. Esta banda "alienígena" conta com a participação de Ivo Conceição (Comme Restus e Kalashnikov) e são muito bem vindos aos palcos do planeta Terra.
Começaram em 2004 e, após três álbuns, um livro e um dvd (ou um livro e um dvd num só, portanto, "um livro com música), gozam já de um reconhecido mérito como comprovam as duas datas seguidas de concertos em Coimbra (26 e 27 de Maio) que encheram o Teatrão. Não sei como foi o concerto de dia 26 de Maio, mas o de dia 27 foi algo de extraordinário. A voz grave de Maria Antónia Mendes e a sua prestação prende a atenção do espectador enquanto se ouve o dedilhar da guitarra portuguesa, o percutir da bateria e as cordas do baixo, ao mesmo tempo que alguns sons electrónicos complementam o ambiente e as músicas, bem como um jogo de luzes coloridas muito subtil.
Maria Antónia Mendes ora canta, ora recita na perfeição, numa melancolia musical com componentes modernos misturados com o som que tanto aprecio da guitarra portuguesa. Confesso que sou uma apreciadora de fado e talvez seja esse meu lado que me faz gostar tanto desta actualização que os A Naifa trazem ao género. Sei que não são fado... mas a inspiração no género tão tipicamente português está bem patente nas músicas deles, quer seja nas letras originais, na tristeza melancólica, na guitarra portuguesa de Luís Varatojo... Foi um espectáculo magnífico, tendo-se prolongado por dois encores.
Perdoem-me, mas esta menina japonesa lembra-me muito a Emilie Autumn. Tanto na reprodução do estilo victoriano (embora numa versão diferente, mais clássica e menos atrevida), como no uso do instrumento violoncelo que se contrapõe ao violino da Emilie. Claro que a Kanon Wakeshima tem um visual muito próprio e um estilo musical único, combinando algo que nem consigo definir entre o electrónico e o pop, bem como o toque clássico do violoncelo (estanha-se, mas depois entranha-se...).
Hoje estou com uma crise existencial "E se...". Pois... isso mesmo... E se eu voasse? E se eu fosse ruiva? E se eu fosse rica? Não são propriamente estas questões com que me estou a preocupar, mas não anda muito longe da falta de solução. O que é que se faz quando se olha para trás e se vê o que não se fez e se podia ter feito? Ora, não sei... Ouço qualquer folk e bem alegre para afastar estas ondas negativas de pensamentos. Quem me dera ser um troll...
Finalmente, os The Godspeed Society apresentarão ao vivo e a cores o excelente trabalho que têm vindo a desenvolver (estando apenas 3 músicas no myspace da banda). A 17 de Julho, pelas 23horas e 30 minutos, eles vão apresentar histórias de horror e arrepiar no palco do Side B (Benavente). Um espectáculo único, onde a representação, a voz e a originalidade das músicas impressionarão os presentes.
Hoje acordei exausta... É difícil acreditar que dormi mesmo 8 horas! Nada melhor do que o novo álbum de Dew Scented para dar energia e acolher-me neste novo dia em que tenho tanto para fazer. O novo álbum "Invocation" está poderoso e vale a pena ouvir. Ainda recentemente cá estiveram para o Moita Metal Fest, mas vão voltar para o Caos Emergente em Julho.
Depois de uma semana de trabalho, nada melhor que o som dos Asneira e Katabatic (estes já os vi duas vezes e recomenda-se bastante) para relaxar às 23h, no Teatro de Bolso, em Coimbra.
Após os Evanescence terem ficado reduzidos a um único membro (Amy Lee... que teve a árdua tarefa de dar continuidade à banda, arranjando novas músicas e membros), os ex-membros voltam-se a juntar para um novo projecto, no qual incluem uma menina do programa American Idol. O nome parvo que deram ao projecto não surge por acaso, pois eles assumem-se como os "The Fallen", em que "Fallen" é o nome do último álbum dos Evanescence que criaram. As semelhanças são mais que evidentes e certamente propositadas para um sucesso comercial...
AFTER FOREVER = REVAMP
Os After Forever acabaram... A ex-vocalista Floor criou um novo projecto que poderia ser muito bem a continuação da banda anterior. Com o nome (nada cliché e a não lembrar nada as modas actuais) ReVamp, este é uma mistura bem conseguida de tudo o que a cantora já fez no passado com os After Forever. As músicas estão preenchidas pelo cariz sinfónico e progressivo em que a banda After Forever já tinha evoluído, onde Floor demonstra as suas excelentes e versáteis capacidades vocais. Mais do mesmo, mas com alguma qualidade e evolução. Realço o projecto HDK do guitarrista dos After Forever Sander Gommans que se afasta mais do som dos After Forever do que ReVamp e o álbum do ano passado "System Overload" é um registo de death melódico que vale bem a pena.
Já todos conhecemos o Fernando Ribeiro como algo multifacetado... Os Moonspell surpreendem agora (ou não... dado que já tinham feito uma interpretação acústica dos últimos temas para a Antena 3) com uma digressão acústica, à qual se juntam as Crystal Mountain Singers e os Opus Diabolicum. São ingredientes de sucesso para o que promete ser um excelente espectáculo (na minha opinião... aguardar para ver).
foto retirada de http://www.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/13262355/919x620
Como é que começo a falar de uma das mais conhecidas bandas do planeta capaz de esgotar duas datas seguidas no enorme Pavilhão Atlântico? Eu posso dizer: "Eu estive lá... na segunda data da grande estreia indoor dos Metallica em Portugal". Porque foi grande. Não tenham dúvidas de que foi mesmo um concerto de dimensões gigantescas, não só em número de público, mas também em termos de produção (os efeitos das luzes são inesquecíveis, bem como as chamas coloridas e o palco gigante de 360º), tempo de actuação e excelência de espectáculo.
Andam na estrada desde a década de 80, mas parece que o tempo não passa por eles. A energia em palco é inesgotável e os muitos efeitos e decoração a rigor "Death Magnetic" simplesmente ajudam a complementar aquilo que os Metallica são os melhores a fazer: entretenimento com os grandes clássicos que têm vindo a marcar várias gerações, como a homogeneidade do público deixou bem patente (velhos e novos partilharam a energia do headbanging).
Começaram o concerto com "That Was Just Your Life" e "Cyanide". O público reagiu com entusiasmo, mas estas músicas do "Death Magnetic" têm mesmo pouco impacto em mim. Já "For Whom The Bells Tolls" me fez explodir de entusiasmo e embarcar na energia contagiante do concerto. Temas como "The Day That Never Comes", "Sad But True", "Wherever I may roam", "No Remorse", "Turn the page", "Master of Puppets" (grande clássico e um dos momentos mais altos da noite), "Nothing Else Matters", "Damage Inc" e "Motorbreath" fizeram a setlist de um concerto memorável, do qual saí completamente esgotada de tanta energia que gastei para dançar e gritar (só faltou mesmo "Battery"). O concerto terminou com "Seek and Destroy" (como é habitual) e com várias bolas insufláveis pretas a cair pelo público. Não agarrei nenhuma, infelizmente. :P Mas a memória nunca apagará este concerto.
Pouco passava das 22h, quando os portuenses InThyFlesh invadiram o palco fazendo ecoar uma intro sinfónica. Não conhecia esta banda. A primeira música não me impressionou muito, mas à medida que o concerto deles se desenrolou pude notar bastantes influências de black metal depressivo, nomeadamente nas variações de voz para uns gritos mais "sofredores". Deram um concerto bastante sólido com riffs rápidos, pesados e com alguns desvios ambientais. Apresentaram músicas que farão parte do próximo álbum da banda.
E chegou o momento mais aguardado da noite... os Alcest subiram ao palco. O auditório de Sá Miranda esteve durante pouco mais de uma hora imerso na fusão de black metal e shoegaze. A voz do Neige e do Zero foram fantásticas, absolutamente etéreas. Durante a música mais lenta "Sur L'Océan Couleur De Fer", o Neige e o Zero tocaram e cantaram sentados e eu fechei os olhos e deixei-me levar pela beleza e suavidade da música. Outro momento alto da noite foi a música "Percées de Lumiére". O público aplaudiu logo aos primeiros acordes, mostrando consenso naquela que é uma das melhores músicas do álbum, onde o Neige mostra ambos os lados agressivo e melancólico da sua voz. Nem tudo foi absolutamente perfeito, houve algumas pequenas falhas de som, mas que estão totalmente perdoadas, porque o concerto resultou num ambiente totalmente mágico e etéreo, onde os headbangings fluíam com a melancolia, que dificilmente algum dos presentes há-de esquecer.
São 11h30min da manhã e tenho sono... Estou desesperadamente a tentar expressar em palavras as minhas ideais para um relatório e não saiem. Então pensei: vou despejar qualquer coisa no blog.
É curioso como, às vezes, ao ouvirmos certas bandas e certas músicas parecer que o tempo anda para trás. Ver que certas sensações e gostos permanecem inalterados, independentes do tempo, das modas, da quantidade. É o que me acontece quando ouço Opeth. Por muitas vezes que ouça as mesmas músicas e os mesmos álbuns, a sensação de prazer em relação ao que ouço permanece intacta. Pena esquecer-me dela tantas vezes também. O mercado musical enche-me com as potenciais novidades a que também não resisto e certos tesouros ficam armazenados no armário até me lembrar deles novamente. Também é pena terem cortado parte da música para o vídeo de "Burden"... nem tudo é perfeito.
Aqui estou eu em mais uma pausa depois de almoço... Hoje até venho teclar algo que pode ser útil a quem não sabe o que fazer nos tórridos dias de Verão de 6 e 7 de Agosto. Venho falar do cartaz do Vagos Open Air...
O cartaz está fechado e já o uploadei aqui no meu espaço para não me esquecer das excelentes bandas que vou ter a oportunidade de ver em Agosto. É de congratular a organização por ter conseguido um cartaz tão variado, onde se inclui ainda a estreia de uma delas em Portugal. Em comparação com o ano passado, penso que este cartaz é mais pesado com bandas com uma carreira mais consolidada. Basta ver as cabeças de cartaz para perceber isso. Os Carcass e os Meshuggah são bandas de peso aclamadas pela crítica especializada. Confesso que sou mais apreciadora de Carcass do que Meshuggah. Os Carcass são uma lenda viva. Foram dos primeiros a incorporar melodia no death metal, tendo verdadeiros clássicos na sua discografia. É certamente um dos concertos mais aguardados.
Os Meshuggah contam com uma carreira de mais de 20 anos num estilo único (se é bom ou não fica ao critério de cada um). Eu lembro-me de ter ouvido uma música do álbum "Chaosphere" e de ter detestado a técnica oca que a música expressava. Deixei-os completamente de lado e nunca voltei a pegar em nada deles até saber das novidades do Vagos e, antes de chamar uns quantos nomes à organização pela sensação de levar com um balde de água fria que me causaram, fui ouvir Meshuggah com mais atenção e nem desgostei... Continua a ser oco, com peso q.b., mas desta vez achei bastante audível e com uns solos complexos agradáveis... :S Estranho, não é? Definitivamente, o meu gosto musical não se escreve, mas eu insisto em prolongar linhas no meu blog com isso.
Se o ano passado tinhamos The Gathering e Amon Amarth como cabeças de cartaz, este ano temos Meshuggah e Carcass, o que me leva a concluir que o público presente será bastante diferente do ano passado. A presença de Epica e mais umas quantas bandas bastante melódicas o ano passado levou à presença de pessoas muito novas e cheguei até a ver agregados familiares completos (tipo pai, mãe e filhotes). Tal não me parece que vá acontecer este ano. Apesar de termos Kamelot no cartaz, a banda está completamente deslocada em relação ao resto (power metal fofinho no meio de death, thrash, black e folk não me parece boa ideia... mas isso é apenas a minha opinião). Espero que contribuam para um público diversificado.
Este é também um cartaz quase 100% masculino. Digo quase, porque os Kamelot na digressão anterior andaram acompanhados por vocalistas femininas. Se o ano passado havia um certo equilíbrio entre vozes femininas e masculinas, este ano isso não se verifica e continuo a perguntar-me se os fãs de metal sinfónico serão interessados o suficiente por Kamelot para rumarem até Vagos.
My Dying Bride assegura a esmagadora maioria de fãs de doom metal nacionais. Começaram na década de 90 e somam êxitos e álbuns que me agradam muito. O último deles é mesmo dos meus favoritos e estou ansiosa por vê-los actuar ao vivo. Espero que a violinista venha com eles. :)
Os finlandeses Amorphis têm uma carreira muito multifacetada (como o próprio nome da banda indica são completamente amorfos)... São contemporâneos dos My Dying Bride, tendo portanto uma longa carreira. Gosto de quase todos os álbuns, apesar de não ter apreciado tanto o último. Estão entre as bandas que me fizeram gostar de metal, por isso é com muito agrado que assistirei ao concerto deles. Certamente terão muitos fãs portugueses presentes.
Ensiferum e Gwydion representam o folk neste festival. É sempre fenomenal ver folk ao vivo. A energia que estes concertos transmitem é única e chamam muita gente para o bailarico. Os Gwydion são das bandas nacionais que mais tem evoluído, como comprova o seu último álbum. Terei muito gosto em vê-los pela terceira vez.
Ghost Brigade, Oblique Rain e My Dying Bride conjugam optimamente (PARA MIM... é bom relembrar que isto é a minha opinião) no mesmo dia no Vagos. O último álbum dos Ghost Brigade foi o meu preferido do ano passado e muito rodou nas minhas playlists. Não posso perder. As músicas marcaram-me muito. Será um dos concertos mais introspectivos para mim (por muito estranho que possa ser dizer isto duma banda de death metal).
E pronto... Fica por aqui a primeira parte da minha apresentação do cartaz do Vagos. Na segunda parte falarei melhor das bandas portuguesas.