Estava num daqueles dias maus e muito triste devido a alguns curtos episódios pessoais, quando me dirigi sozinha ao Teatro Académico Gil Vicente para assistir ao concerto dos Sean Riley and The Slowriders. Os últimos acontecimentos do meu dia tinham sido algo perturbadores e estava indecisa se teria sido boa opção ir a um concerto cuja banda pouco ouvia e nem fazia o género de música que normalmente ouço. Estava cansada de estar em casa, algo a que o facto de ter estado doente me obrigara. No fundo, eu sabia do quanto estava a precisar de me distrair um pouco e ainda bem que o fiz. O concerto foi excelente.
Começou com um pequeno atraso perante uma plateia que foi crescendo nos últimos momentos. O Teatro Académico Gil Vicente estava praticamente cheio e a banda esteve à altura de conferir um bom um espectáculo a este público.
Os Sean Riley and The Slowriders são:
- Sean Riley na voz, na guitarra, na harmónica e, numa das músicas da noite (segundo o próprio o momento de comédia), no órgão
- Bruno Simões no baixo
- Filipe Rocha nos teclados (e que grandes teclados... certamente o elemento que mais me agrada nesta banda) e na bateria
- Filipe Rocha na bateria e no Upright bass (não sei o nome daquele instrumento).
Não sei como catalogar o som dos Sean Riley and The Slowriders, mas está algures entre o rock e o folk, pois, como já disse, não é das bandas ou géneros que mais ouça. Mas valeu a pena ver este registo de qualidade ao vivo. A banda soube puxar pelo público, mostrar que tem garra, simplicidade e bons músicos. O público ficou agradado com a prestação e aplaudiu exaustivamente um encore que trouxe mais dois temas, sendo um deles o primeiro tocado ao vivo pela banda naquela mesma sala "quando ainda não eram uma banda".
Nota: No Teatro Académico Gil Vicente não é permitido tirar fotografias, de modo que, para ilustrar a minha descrição do concerto, usei fotos retiradas do myspace da banda.
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